Vivo em um deserto. Me vejo cheia de idéias férteis cercada por um terreno onde nada do que eu plante irá crescer... É tudo areia. Grãos de ilusão que se dispersam ao vento e impossibilitam a estabilidade das minhas sementes.
Preciso atravessá-lo. Chegar ao oásis onde possa fincar os pés e florescer. Preciso de água! De sua fluidez e potencialidade. Sou um peixe que nada sem direção, mas sempre contra a corrente. Não para exercitar, mas porque é preciso.
Chega de terras inférteis e de seguir as correntes da vida.
Quero meu canto, onde a água me leve à consciência e a terra à plenitude.
Que floresçam e frutifiquem meus pensamentos. Sou apenas um grão de luz nesse mar desértico...
Grão de Luz
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