quinta-feira, 24 de junho de 2010

domingo, 20 de junho de 2010

Quando a felicidade aparecer em sua vida, mesmo que dure pouco, agradeça. Enxergue o que há de bom em ter sido feliz e a lição por não mais sê-lo. Da próxima vez que o ciclo rodar, lembre-se disso

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Meu Deus, como o mundo sempre foi vasto e como eu vou morrer um dia. E até morrer vou viver apenas momentos? Não, dai-me mais do que momentos. Não porque momentos sejam poucos, mas porque momentos raros matam de amor pela raridade.
Clarice Lispector

terça-feira, 15 de junho de 2010

Motivada pelo clima de copa do mundo, resolvi dar meus palpites.

Começo com uma pergunta: Porque será que a(s) seleção(ões) Brasileira(s) sempre tropeça(m) contra times que jogam na retranca? Fico me perguntando se tem alguma coisa haver com a nossa dificuldade de viver dentro de um regime disciplinado. Fiquei olhando para aquela balé de olhos puxados que os coreanos nos apresentaram já no aquecimento do jogo, e para o contraste que havia com a displicência do lado de cá do campo, e já comecei ali a desconfiar que as coisas não iam ser fáceis. E quando as cortinas subiram e o espetáculo começou vivemos momentos de contorcionismos e contrações no sofá, mais parecendo um espetáculo de música contemporânea do que uma clássica demonstração de elegância, agilidade e medida. Talvez Robinho tenha correspondido à necessidade do brasileiro de ver um futebol bonito, redondo. Mas um único cisne não faz o lago de Tchaikovski. A Coréia teve a determinação de bloquear as possibilidades de meio de campo do nossos voantes canarinhos, acostumados que estão de estarem como pássaros na gaiola do comunismo totalitarista. Mesmo em evidente desnível técnico, foram revolucionários patriotas na defesa de sua dignidade e conseguiram não só postergar para o segundo tempo a nossa reação, como fazer um gol, anunciado pouco antes, há 2 minutos do término do jogo.
Do nosso lado, os jogadores também são guerreiros, mesmo vivendo em uma democracia onde somos cidadãos livres, muitos cresceram sob o regime escravizante da pobreza, da dificuldade de obter estudo, comida, trabalho. Então onde está a diferença, já que dos dois lados, temos pessoas que sofreram pela incapacidade de seus Estados em gerir as necessidades da população?
A diferença está na maneira que usamos para sair dos problemas. Somos criativos, mas na grandecíssima maioria das vezes, não obedecemos as regras para sair do aperto. Agimos como o Luis Fabiano, que em não conseguindo finalizar seus objetivos, sente-se injustiçado, a cabeça esquenta e sobram pernadas para todos os lados. Ou então, nos conformamos, e ficamos sem saber para onde correr, como o Kaká no primeiro tempo. Pouco conheço dos coreanos, mas imagino que ao norte de Seoul, quem não se enquadra, se estrupia.
O que vimos em campo hoje foi a representação do melhor e do pior de duas nações. Foi um confronto entre a criatividade sem disciplina e da determinação sem liberdade.
E respondendo à pergunta lá de cima, onde não podemos dar nosso jeitinho, as coisas não funcionam. Infelizmente isto não se restringe ao campo de futebol.

domingo, 13 de junho de 2010

Parece que o poeta
precisa calar suas palavras
pois quem as ouve
não as sente corretamente.

Perco algo precioso por externar
a poesia na tragédia do desencontro,
e ferir sua fobia,
me causando desencanto

A decepção da poesia renegada
se junta a dor da alegria rejeitada
e a tristeza da lembrança festejada
que passa agora para a estante empoeirada

Não escreverei mais versos de amor
não sei mais, na verdade nunca soube o seu sabor
o amor é uma construção conceitual
assim como nossa relação eventual

enquanto estiver doendo, escreverei
e quando parar de doer, continuarei escevendo
quem não pode com as palavras do poeta
que não as leia, não as ouça, não as provoque.

domingo, 6 de junho de 2010

É, parece que minha escrita é a forma de exorcisar os fantasmas de minha alma. Ando vagando pelos cantos obscuros de mim mesma, onde achei que já tinha conseguido trazer um pouco de luz. Tenho medo dessas grotas da alma, onde se escondem o medo, a frustração, a culpa, o perfeccionismo, a rejeição. Tenho medo de agir como uma qualquer, mas quem sou eu para ser melhor do que alguém? Não sou diferente de nada daquilo que me cerca. Nem você é diferente de ninguém. O ser humano se esconde atrás de cascas físicas e comportamentais, mas no fundo, somos todos animais que lutam contra a razão e não contra a falta de. Espero parar de escrever em breve. Pelo menos nesse contexto de querer jogar tudo, e todos, para o alto e desaparecer da face da terra. Que a TPM passe logo, ou que eu acorde um pouco menos azeda. Hoje tá foda!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Hoje senti a falta na sua ausência, senti a raiva na sua teimosia, senti a dor na ironia do destino. Senti que não sabia o tanto que você representa na minha vida. Senti que te adoro que te quero que te preciso. Senti o quanto desejo seus beijos, seu cheiro, seu toque. Senti que não podemos controlar o destino, muito menos a cabeça dura de um homem, mas que a vida é um rio que segue por solos desconhecidos, cheios de revoltas e calmarias, e que é impossível saber onde sem que o quando chegue. Senti que quero, gosto, espero, desejo você.