sábado, 29 de agosto de 2009

Na tábua da beirada

Tudo tem um limite. E não é muito interessante viver em suas bordas. Fronteiras são regiões traiçoeiras. Terra de Marlboro mesmo. Não há vigência de qualquer lei no limite das coisas. São regiões inóspitas e paradoxalmente fervilhantes, onde qualquer faísca é capaz de causar grandes explosões. E danos, muitos danos.
Estou farta de viver tentado expandir os limites minha vida. Limites são inexpansíveis. Só o que se cria é uma tensão. E como a segunda lei de Newton não é balela, essa tensão se reflete de volta em mim.
E aí, começa um perigoso ciclo, onde me nutro de uma força secundária para investir mais e mais numa expansão impossível, criando um feed back maligno, como um tumor que cria mais e mais artérias para se nutrir.
Preciso que me imputem o limite!?
Que ego é esse que acha que pode ir além do limite das coisas? Como é que posso aguentar o lado oculto da força? Um ocultismo que está contido dentro de mim, de meus próprios limites!
LIMITE___________________________________________________________
Não ultrapasse seu limite!! Ouviu ego teimoso?
Não, está fora dos limites do ego ouvir algo que não venha de si.
Mas eu vou fingir que ele não existe.
Preciso do limite. Não posso deixar tudo correr solto assim.
Chega de comer pelas beiradas nessa vida.
Cheguei no meu limite!
FINALMENTE!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário